Muito se falou e comentou sobre as negociações do acordo a que chegámos com a chamada ‘Troika’ e pode até parecer um pouco disparatado vir agora comentar o assunto, já que aparentemente nada há a fazer.
Pois não é essa a minha opinião, bastando, para isso, olhar para a situação na Grécia, compará-la com a da Irlanda e a de Espanha, país que estaria na calha para uma intervenção do mesmo tipo.
E de fato, isso nunca foi assumido por nenhum dos partidos e políticos do eixo que aceitou este acordo, trata-se de uma intervenção intrusiva mesmo e não um acordo pois tal nunca foi alvo de negociações, nem ponto por ponto, nem pelo menos no geral.
Foi imposto e acabou!
Os partidos que não concordavam em vez de se recusarem sequer a dialogar com a ‘Troika’ deveriam, isso sim, ter apresentado contra propostas, tentado, então eles, negociar esse acordo, esse era o seu dever para com o país ou no mínimo para com os seus eleitores.
Não admira portanto a redução do número de votantes no Bloco de Esquerda, caracteristicamente descrentes de um Partido Socialista que o deixou de ser, e, definitivamente não adeptos de ideias ainda totalitaristas e pouco interessados nas teimosias de ferro que o Partido Comunista Português teima em não deixar cair, levando a pensar que esperam uma oposição ao sistema, responsável mas nele inserido.
Quanto a mim, foi aí que falharam e pelos vistos, já o li e ouvi, há mais quem assim pense.
Apesar de termos deixado chegar a situação do estado ao que chegou, isto porque tivemos várias oportunidades de a inverter e sempre as deixámos passar por causa do malfadado ‘Politicamente Correto’ que este sistema de Ditadura ‘Partidocrática’ incutiu nas cabeças dos portugueses, mesmo estando com a ‘corda na pescoço’ poderíamos muito bem ter negociado realmente este acordo, em péssimas condições, mas não tínhamos que ter aceitado a sua imposição intervencionista intrusiva.
Recordo que as conversações com a República Popular da China eram uma boa aposta, apesar do que se possa pensar, precisava era de supervisão de outrem que não só do governo, mas foi a União Europeia, em particular a chanceler alemã Angela Merkel que interferiu e travou um dos que poderia ter sido um bom, diria excelente negócio.
A União Europeia obrigou-nos a recorrer à dita cuja através da FEEF e do FMI, para introduzir no esquema o Banco Central Europeu, e, sabe-se lá onde terão ido e vão eles buscar o dinheiro para nos emprestar, talvez à República Popular da China, ficando-nos muito mais caro, porque além de tudo limita-nos os outros negócios que poderíamos ter, e, espero que ainda tenhamos, sem UE pelo meio, com aquela potência.
O governo de José Sócrates limitou-se a aceitar o que lhe foi apresentado e nada negociou, quando, que eu saiba, um acordo é para isso mesmo, seja particular, nosso individual ou em nome de uma empresa para a qual trabalhemos esse é o nosso dever, defender os nossos interesses, tentando proporcionar um bom acordo que só o será, se for um bom negócio para ambas as partes.
Numa negociação seja ela do que for há que apresentar contra propostas, alternativas, o interesse é receber esse dinheiro emprestado e poder pagá-lo, sem que depois ‘fechemos a porta’, assim há que haver investimento, adequado às circunstâncias, obviamente, mas o outro lado tem que sentir confiança em nós e não que estamos satisfeitos com o que nos estão a dar de mão beijada e prontus…
Entende-se perfeitamente que sendo um acordo que seria para o Povo Português pagar e que nada mais valia a pena fazer por falta de sabedoria, de conhecimentos, de experiência, de vivências, de tudo… e que vinham as eleições e até as poderia perder e que o ónus, a responsabilidade nunca é para quem lá está… seja que partido for, ainda tem de vir o partido e os políticos que venham servir a nação, o Povo!
Por esse motivo acima digo, ainda muito há a fazer, a Grécia já renegociou a dívida, e, nós mais tarde ou mais cedo teremos que fazer o mesmo.
O interesse de quem empresta é receber, portanto tudo fará e proporcionará para que isso aconteça, desde que façamos nós também o que nos compete, é mostrarmos sempre o interesse em saldar a dívida, só teremos a ganhar, as renegociações poderão surgir mais cedo e pelo menos estaremos em melhor posição, é que para já tudo isto não invalidou os próximos fundos da União Europeia que estão para chegar dentro das condições regulares e normais da nossa inserção.
Nada disto retira a luta que temos pela mudança de mentalidades, temos de voltar a deter meios de produção, valer o mais possível por nós próprios, exigir a Democracia Direta e séria o mais urgente possível, porque só assim será possível alcançar os objetivos de termos uma sociedade mais justa!
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